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Engenheiro por formação, acumulo vasta experiência prática na gestão de pequenas e médias empresas, obtidas como empresário e gestor ao longo dos últimos 14 anos.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Qual o lado bom da crise em sua empresa?

Qual o lado bom de uma crise?


Se de um lado uma crise pode causar muitos problemas para uma empresa, de outro, pode servir como o impulso que faltava para que algumas decisões sejam efetivamente tomadas. É que, enquanto tudo está indo bem com os negócios, muitos gestores relutam em tomar certas decisões tidas como antipáticas ou trabalhosas. Entretanto, quando a crise chega, o grau de tolerância e paciência da pessoa cai consideravelmente.

Mudanças que ocorrem em tempos de crise:

 Agora, as metas são levadas a sério na empresa.

 Todas as despesas passam a ser ainda mais questionadas;

 O atendimento dos clientes é revisto constantemente.

Note que estas atitudes já poderiam estar sendo praticadas na empresa antes mesmo que a crise chegasse. Acontece que o estado de conforto, ou seja, a sensação de estabilidade fazia com que os gestores se sentissem seguros e protelassem sua implementação.

Na verdade, para muitas empresas, a crise serve como um instrumento de calibração que demonstra o quanto é possível:
 Racionalizar processos;

 Otimizar recursos;

 E, principalmente, gerar novos negócios.

O problema principal é que, quando há uma quantidade considerável de problemas acontecendo na empresa, fica difícil para o gestor decidir com clareza o que precisa fazer.

Há algo que também precisa ser diferenciado, é exatamente o que é excesso e o que é o mínimo necessário para continuidade dos negócios da empresa. E é justamente neste momento que ele pode cometer um erro fatal: ele acaba cortando não apenas o supérfluo, mas também, o que é essencial para que a empresa continue a existir.

Na ânsia de sobreviver à crise, sem perceber, ele acaba com a essência do seu negócio. E quando a crise passa, a empresa não consegue mais voltar ao que era. Resumindo: o lado bom da crise é o questionamento de tudo aquilo que se faz na empresa. Porém, como tudo na vida que é feito em excesso, pode mais atrapalhar que ajudar. Pense nisso!


(Luciano Salamacha)